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Você sabe qual a frequência sexual para uma vida saudável?

Muitos casais estão preocupados com a frequência sexual que têm, tentando equacionar intimidade com o que é considerado normal. As perguntas mais comuns são "nossa frequência sexual é normal?" "É normal o número de relações sexuais mudar durante o decorrer dos anos?" "No começo era diferente." A verdade é que um casal não deve ser guiado por aquilo que os outros fazem. Deve, sim, seguir os seus desejos, o seu prazer e suas características.

Um filme clássico, "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa", com Annie Hall e direção de Woody Allen, ilustra a situação. Demonstra que este é um dos conflitos que tendem a dividir as mulheres e os homens. A tela é dividida em duas e mostra, simultaneamente, homem e mulher em uma consulta com seus respectivos psicólogos. O terapeuta faz a pergunta: "Quantas vezes vocês fazem amor?". Ele responde: "Muito pouco, três vezes por semana." Quando o psicólogo faz a mesma pergunta para ela, a resposta é: "Muito, três vezes por semana.?

Mais do que causar riso, esta cena é o que acontece na vida diária: em muitos quartos, o fato se repete noite após noite e, possivelmente, é parte das queixas mais comuns entre homens e mulheres.

Cada casal tem seu ritmo

A verdade é que não existe uma quantidade certa de sexo para todos. Há casais que fazem sexo com muita regularidade, enquanto outros têm um ritmo mais tranquilo, com relações sexuais uma vez por mês. Cada casal é único e deve estabelecer suas próprias normas no que diz respeito à frequência dos seus encontros sexuais.

Quando surgem conflitos porque uma das duas pessoas quer ter sexo com mais ou menos frequência do que a outra, a relação pode ser afetada negativamente. Nesses casos, é imperativo que a comunicação sexual seja aberta e honesta, porque o melhor é que o desejo de ambos seja avaliado.

O desejo sexual une os casais, assim como a falta de desejo e a apatia sexual distancia. E neste jogo, existem fatores psicológicos que atuam como inibidores da união e outros fatores que são instigadores.

Pesquisas comprovam

Provavelmente, a melhor fonte de dados cientificamente fiáveis sobre este tema vem do General Social Survey, que tem monitorado o comportamento sexual dos americanos desde os anos 1970. De acordo com o GSS, os casais têm uma média de 58 relações sexuais por ano. No entanto, este número inclui os recém-casados de 25 anos de idade na mesma categoria que os idosos que já celebraram a sua boda de ouro, e não inclui os casais não casados a longo prazo.

Pode haver muita diferença no comportamento sexual de casais comprometidos, casados ou não, mas certamente há uma diferença enorme entre jovens recém-casados e seus avós, o que significa que 58 vezes de relações por ano pode não ser um dado verídico. Recentes pesquisas do GSS apoiam esta afirmação, mostrando que os casais em seus 20 anos fazem sexo 111 vezes por ano, em média, com frequência caindo de forma constante, cerca de 20 por cento por década, a medida que a idade aumenta. Em outras palavras, os jovens casais têm relações sexuais pouco mais de duas vezes por semana, em média, diminuindo progressivamente ao longo do tempo.

A frequência de excitação sexual e o comportamento podem ser influenciados por uma série de fatores, incluindo:

- Idade;
- As circunstâncias da vida;

- A saúde física e emocional;
- Medicamentos;
- Ter filhos em casa;
- Desequilíbrio hormonal;
- Perdas recentes e dor;
- O uso de substâncias;
- Workload e estresse;
- Relacionamento;
- Trauma ou abuso anterior;
- Diminuição da atração física e uma correspondente falta de intimidade;
- Falta de relação de confiança.

As estatísticas realizadas pela Durex e pelo Instituto Kaplan mostram que a frequência sexual depende da idade e dos anos de casamento, mas também das situações que estão sendo experimentadas pelos indivíduos no relacionamento. Geralmente no início, as relações são diárias. Em seguida, cai para cerca de duas a três vezes por semana, e depois para uma vez por mês. Este é um quadro geral típico da frequência dos encontros sexuais da população sexualmente ativa.

A pesquisa da Durex e do Instituto Kaplan foi realizada em 26 países e apresentou, também, os seguintes resultados:

-A média é de 103 encontros sexuais por ano;
- Não há muita diferença entre a taxa masculina (104 por ano) e feminina (101 por ano);

- 5% dos adultos relatam fazer sexo todos os dias;
- Um em cada cinco adultos faz sexo de 3 a 4 vezes por semana;
- A maioria dos relacionamentos é entre 35 e 44 anos: esse grupo reconhece manter 112 encontros sexuais por ano.

Passa o tempo e a frequência diminui

Já segundo uma pesquisa da Mosaico Brasil, que ouviu 8,2 mil brasileiros, entre casais com idades entre 18 e 25 anos, a média de relações sexuais por semana é de 3,5 no início da relação, caindo para um vez por mês.

Fato é que um número significativo de casais, ao longo dos anos, diminui a frequência sexual, mas diz que aumenta o sentimento de satisfação em cada encontro. A frequência sexual, nesses casos, mostra que o casal aprendeu a ?negociar? e tomar decisões que atendam as necessidades de ambos.

É necessário pensar, também, sobre o que as relações sexuais significam em termos de prazer e satisfação para cada casal. A responsabilidade de ambos é se esforçar para atender os desejos do parceiro.

Recomendações

A primeira dica para uma vida sexual saudável é que o sexo nunca deve tornar-se um dever; pelo contrário, o sexo é mais agradável quando se materializa por mútuo acordo. Principalmente quando ambos conseguem ter prazer, que além de tudo traz uma série de benéficos a saúde, como: aliviar estresse, trazer mais felicidade, ajudar a dormir melhor, entre outros...

A segunda dica está relacionada com tempo e espaço para interagir. Estes momentos são limitados por fatores tais como as crianças, a família, as exigências do trabalho e o estresse. Em muitos casos, é precisamente a falta de tempo ou de privacidade, a razão pela qual a frequência cai. Nesses casos, busque alternativas para que o casal possa ter seus momentos de privacidade e consequentemente manter um mínimo de frequência sexual e intimidade, itens necessários para um relacionamento saudável.

A terceira dica: seja inovador e imaginativo. As relações devem vir junto com paixão, criatividade, novidade, auxiliares sexuais e surpresas. Tente inovar sempre para manter a chama da libido acesa!

A simples verdade é que todo mundo é diferente e não há uma "norma" para o comportamento sexual. Algumas pessoas são heterossexuais, outros são homossexuais ou bissexuais. Algumas pessoas gostam de praticar constantemente, outros podem recomeçar a vida sexual ou abandoná-la. Enquanto o seu comportamento sexual (ou a falta dele) não é ilegal e não afete o trabalho ou o seu relacionamento, por que se preocupar?

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